Substituições e Táticas

Substituições e Táticas



Olá amigos da TZ. Voltaremos a falar sobre substituições, pois a matéria anterior foi de bastante interesse aos leitores, inclusive com opiniões emitidas no meu LV de um dirigente com boas observações. Infelizmente eu apaguei a mensagem após a leitura e respectiva resposta em LV, como faço de costume, porém acabei esquecendo o dirigente em questão, senão ele seria citado aqui.

Vamos lá. Baseado em comentários, testes e observações, será feito aqui um estudo sobre as novas possibilidades de substituições, que foi implantada há aproximadamente um mês no Managerzone e para isso o campo será dividido por setores (posição dos jogadores).
A substituição mais notável é a do meia central. A maioria esmagadora das táticas do MZ possui um meia central. É o jogador que mais corre atrás da bola, é o jogador que normalmente mais efetua passes, é o jogador que mais realiza tentativas de desarme, enfim, é a principal engrenagem do time.
Primeiro vamos fazer um consideração importante sobre esta posição, que é quando o time joga mais aberto:
-Se o seu time joga com armação ou ataque aberto, o meia central tenderá a conduzir menos o jogo, ele carregará menos a bola e realizará menos passes, pois a bola tenderá a fugir um pouco da parte central do campo. Em virtude disso, mesmo contra um adversário que jogue pelo meio, a bola irá passar menos por ali, pois após roubar a bola do seu time, geralmente a bola estará em posição deslocada do meio e até voltar por ali são 2 ou 3 passes preciosos que nem sempre acertam, por serem passes horizontais, os mais difíceis de serem executados no MZ. Resumindo o parágrafo, o meia central passa a ter menos importância se você joga com ataque e/ou armação aberta.

-Se o time adversário joga com ataque ou armação aberta, a análise é a mesma. Ainda que o seu time jogue centralizado, será mais difícil fazer a bola chegar ao meio para então armar o ataque e o jogo vai acabar sendo decidido mais pelos bicões pra frente do que pelos passes horizontais ou diagonais no meio que são geralmente muito menos precisos.
Na prática, se você possui um meia central bem inferior ao adversário, vale considerar a hipótese de jogar com ataque ou armação aberta, pois mesmo que o caminho até o gol adversário seja mais longo neste estilo tático, pode ser gratificante ver aquele mega-meia-central-jogador-de-seleção do adversário assistir ao jogo em boa parte como espectador.

O assunto central ficou um pouco fora do contexto, então vamos voltar a comentar sobre as substituições.
Sobre os volantes; essa posição é muito importante defensivamente, pois é a primeira barreira de uma boa defesa e além disso, ao contrário do que pensam alguns, os volantes são tão ofensivos quanto defensivos. Isso acontece porque os volantes começam com a maioria das jogadas de ataque e um passe errado ali, pronto, lá vem um contra-ataque. Um bom volante não é só aquele que possui desarme 10, mas sim esta é uma posição de equilíbrio entre todos os atributos, pois não adianta muito tomar a bola do armador ou atacante recuado para então devolvê-la ao meia central do adversário. A posição de volante exige muito equilíbrio entre os atributos:

-Inteligência para interceptar tiros de meta e principalmente passes em profundidade do adversário.
-Velocidade para ajudar na inteligência.
-Desarme para funcionar como uma boa primeira linha de defesa e aliviar os zagueiros.
-Passes para não devolver o precioso ataque que o seu time acaba de bloquear.

Novamente não foi comentado sobre a substituição nessa posição, mas isso não importa muito porque acaba sendo uma característica bastante individual de cada jogador e de cada time. É muito melhor uma compreensão da mecânica do jogo do que uma receita básica, assim qualquer um terá as ferramentas para fazer melhor e quem sabe até me ajudar a escrever essas análises táticas.

Sobre o ataque. Bom, o ataque é dividido em finalizações e armações.
Na maior parte das táticas de ataque central, não é possível definir quem é quem, pois o finalizador funciona como armador caso receba a bola primeiro, enquanto o segundo atacante finalizador corre pra receber na frente. Por essa razão, táticas de ataque central são tão eficientes. Perceba que neste caso, é muito importante que seus finalizadores possuam passes e inteligência.
Em ataques abertos em linha, também os finalizadores são os armadores, porém com a diferença que neste caso eles terão que correr mais e agora velocidade é tão importante quanto inteligência.
Por último, há de se observar o ataque em escada. Aqui sim, um armador é um armador e um finalizador quase sempre é um finalizador, sendo que ele é mais finalizador quanto mais estiver adiantado e centralizado. Nesse tipo de tática o armador costuma chutar mais contra times fracos e menos contra times fortes. Por isso é tão comum vermos por aí gente reclamando: “Meu time foi melhor, chutei mais e perdi.”.
Então vou dividir a posição em duas: o armador que arma e o armador que ataca.

-Armador que arma: o bom armador que arma é especializado em correr atrás de uma bola recebida com rapidez e precisão para então realizar uma boa escolha de passe com precisão e nada mais. É claro que quando encontra buracos na zaga, o armador faz uma penetração antes de tocar, o que geralmente é ótimo, mas só o fato de a bola passar pelos pés do armador, já desloca a defesa e alivia a marcação em cima dos seus finalizadores.
-Armador que chuta: se o armador do seu time está chutando demais, provavelmente seu time está em defasagem tática. Armador é para armar e não chutar. Faça recuos, abra seu armador para uma posição na qual consiga estar mais livre de marcação e mais longes do gol, etc. A exceção fica por conta de ataque central. Neste caso, o armador realiza passes pra frente e serve para aumentar a pressão do seu ataque. Não é possível evitar chutes do armador central, então, além de ser bom em habilidades de meio-campista, o armador central também tem que ter chute.

Nessa edição da TZ, vamos parar por aqui. Eu sei, eu sei, pouco foi comentado sobre as substituições e a matéria acabou tendo mais uma relação com criações e escolhas táticas do que propriamente com substituições, mas essa não é a última TZ e novidades vêm a cada edição :)

Abraços e até a próxima!

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