Seleção Brasileira






O Brasil entrou em campo pela segunda fase da competição com uma difícil missão: quebrar o tabu de nunca ter vencido os EUA em solo alheio. Nos histórico de confrontos, o Brasil registravam 5 derrotas em território inimigo, 1 empate em solo brasileiro e 2 vitórias. Vejamos o retrospecto:

JOGANDO FORA
E.U.A 2- 1 Brasil
E.U.A 3- 0 Brasil
E.U.A 4- 2 Brasil
E.U.A 4- 0 Brasil
E.U.A 4- 0 Brasil

JOGANDO EM CASA
Brasil 3- 3 E.U.A
Brasil 3- 0 E.U.A
Brasil 4- 2 E.U.A

Utilizando-se de uma tática pouco convencional, principalmente no sistema ofensivo, a Seleção Brasileira ficou à mercê de uma marcação quase homem a homem por parte da Seleção Estadounidense. Os passes originados do meio-campo em direção ao ataque quase sempre terminavam bloqueados em virtude do posicionamento de seus zagueiros. Isto possibilitou um controle do jogo por parte dos adversários que dominaram amplamente os 90 minutos. O diferencial deste jogo, para a surpresa de muitos, foi a atitude dos jogadores da Seleção Brasileira. Os atacantes do quase-gol não precisaram criar trinta oportunidades para conseguir converter uma, estavam mais focados nos seus objetivos e isto resultou em 2 gols na primeira etapa, sendo o primeiro aos 13 minutos nos pés de Davi Cabral e o segundo aos 30, convertido por David Alcântara. Os estadounidenses comandavam as ações ofensivas, mas eram contidos pela bela atuação do goleiro canarinho Roger Urbano. Disparado melhor jogador em campo e grande responsável pela vitória da Seleção, Roger efetuou 12 importantes defesas ao longo dos 90 minutos. Os EUA ainda marcaram aos 73 minutos através dos pés de Rolf Garland, mas isto não foi o suficiente para impedir a classificação de nossa Seleção às quartas-de-final da competição.




Se pudesse existir uma palavra que sintetizasse esta partida, ela seria "inacreditável". A Seleção Brasileira foi eliminada da competição justamente quando apresentou sua melhor exibição técnica dos últimos tempos. Com um sistema defensivo sólido, um meio-campo criativo e um ataque faminto por gols, o Brasil terminou a primeira etapa da partida vencendo a seleção argentina pelo placar de 4x1. Os gols do primeiro tempo foram registrados a 10' com Davi Cabral, aos 28' e 48' por Benê Teixeira e aos 36' por David Alcântara. Quando tudo parecia estar definido, o pesadelo entrou em campo. O ponteiro já marcava 74 minutos de jogo quando Jaime Rik desferiu um forte chute no canto direito de Roger Urbano; este era o segundo gol da Argentina, que já havia marcado um na primeira etapa com o mesmo Jaime Rik aos 7 minutos de bola rolando.

Numa jogada típica do quadro "bola murcha" do fantástico, o goleiro da Seleção Brasileira Roger Urbano defendeu um chute de Guido Evangelista, mas no rebote o zagueiro Adalmo Duarte tentou afastar uma bola, chutando a mesma nas costas do goleiro e marcando um patético gol contra: 4x3 registrava o marcador. A frustração tomou conta de todos, quando no final do jogo, Guido Evangelista empata a partida, levando a mesma para prorrogação. Os atacantes do Brasil esboçavam uma reação, mas os chutes de Luiz Fernando Leme sempre tinham como alvo as mãos do arqueiro argentino. O inacreditável ocorreu já no final dos acréscimos, quando Ciro Lander marca o golden goal e decreta a eliminação da Seleção Brasileira na Copa das Confederações.

Ser eliminado de uma competição oficial já é uma natural frustração, mas ser eliminado pelos nossos hermanos argentinos depois de estar vencendo a partida por 4x1 é um crime com requintes de crueldade. Por isso ficamos por aqui, sem mais.



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