Coluna do Fantasma

Camargo Campeão!


Amigos leitores, desde a edição 75 da TZ, quando consegui encontrar uma brecha na teia de arquivos eletrônicos da Crew e vim habitar o tenebroso Estádio Inubia, situado nas escarpas rochosas das Agulhas Negras, que eu digo pra vocês: nada há como um torcedor feliz!


Recordo a moça do ônibus com quem um jogador meu trombou em sei lá que edição TeZeana. Essa moça que gritava desde aqueles tempos pelo Camargo. Camargo! Camargo! Camargo! O mesmo Camargo que aquele meu jogador aposentado acompanhava da Micronésia, apostando desde meados desta temporada na vitória do escrete brasiliense. O mesmo Camargo F.C. que, conforme contei aqui há não mais de cinco edições, vimos atropelar os concorrentes na LA do Fantasma. Pois é disso mesmo que quero falar! Do Camargo!


Corria um campeonato nacional organizado por um tal de Johan (aquele nascido em priscas eras pré-históricas, numa época em que não havia escrita, tão somente hieróglifos chineses desconexos). Pois bem, corria esse torneio e apareceu o bendito do componente heróico numa corrida fantástica pelo prêmio maior da competição, o tão cobiçado CB, o Campeonato Brasileiro da divisão principal do MZ Brasil!


Os dois principais competidores iam se esgoelando cabeça a cabeça tal qual puro-sangues do páreo no Jockey Club, uma disputa de deixar qualquer ciclista do primeiro pelotão com falta de ar e cheio de ácido lático na musculatura.


Como espectro Fantasmagórico de um finado Capitão, decidi lançar-me da campa ao campo e mais uma vez, confesso, agi! Sim, meus prezados leitores, estou aqui confessando mais uma atuação! Muito me apraz o sucesso do Queluzito, time tão simpático quanto seu nome que, aliás, me lembra um cidade do Vale do Paraíba Paulista. Mas tal qual o J. Pinto Fernandes do monstro itabirano, também ao glorioso clube do irmão do Michel Gaúcho ainda não fôra revelada a hora de entrar para a história!


Pois fui logo aproveitando uma distração do juiz para erguer seu cartão vermelho e expulsar o Adriano Bastos do Clube Atlético Metropolitano. Soprei um vento ladino e enfiei um cisco na vista do goleiro do time da cidade do Super-Homem.. Os jogadores foram acudir o arqueiro e quando se voltaram a bola já estava dentro das redes, uma, duas, três, quatro, cinco vezes!


E de uma forma malandra, para disfarçar minha obra cavernosa, concedi ao Metropolitano dois tentos finais, de tal forma que quem olhar rápido o resultado do jogo nem vai perceber o esquisito da situação.


Sou o Fantasma do Capitão Lamarca e hoje endoideço comemorando o bicampeonato pelas ruas da capital. Bicampeão! Bicampeão!!



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